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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Entrevista com Ruben Aguirre

Rubén Aguirre: “O bom não sai de moda” Adaptação da entrevista original (em espanhol)

O ator mexicano, conhecido como “Professor Girafales” do programa El Chavo Del Ocho (Chaves), se apresenta em um circo na Avenida Roca; considera que o programa de TV terminou no momento certo.

A surpreendente ‘validade’ do programa “Chaves”, um clássico do humor mexicano que até hoje é visto em grande parte do mundo, é o espaldar fundamental da popularidade que desfruta Rubém Aguirre - o Professor Girafales, - que chegou à nossa cidade como principal atrativo de um circo na Avenida Roca e Ayacucho.

Em um diálogo com LA GACETA, o ator opinou que o programa criado por Roberto Gómez Bolaños perdura por várias décadas porque tem uma grande qualidade.

“O programa tornou-se um clássico, como Los Tres Chiflados ou Yo quiero a Lucy. As coisas boas não passam de moda. Existem alguns programas, por exemplo, que lançam um tema que na época é um estouro... E depois de alguns anos ninguém mais se recorda deles. Porém existem outros que seguem sempre apreciados”, comparou Ruben.

Desde menino, Ruben sempre sonhou em ser toureiro (“e se nacesse de novo eu seria”, afirma). Aguirre, com um metro e noventa e cinco de estatura, era um executivo da Rede Televisa quando Chespirito lhe ofereceu a oportunidade de virar ator. Ruben conta que aceitou o risco de deixar um trabalho bem remunerado por uma aventura que não sabia como iria terminar. E nunca se arrependeu...

Ganhou muito dinheiro com o “Chaves”?

Sim. Mentiria covardemente se dissesse o contrário. Quando um programa vira internacional é quando verdadeiramente se começa a ganhar. Atualmente o programa pode ser visto na Coréia, Rússia e até em Marrocos.

O programa tentava passar alguma mensagem ou educação?

Não. Nós todos somos atores e consideramos que para passar mensagem é necessária uma preparação especial. Para isso existem os mestres, os psicólogos, os sacerdotes... Eu trato de fazer divertir apenas, o que não é pouco, cuidamos sempre de nunca dizer uma má palavra nem dar um mau exemplo. Nunca faria nada que não quisesse que meus filhos e netos, por exemplo, vissem ou ouvissem.

O final do programa foi traumático?

Nesse momento pensávamos que ainda poderíamos ter feito gravado juntos um pouco mais, mas logo nos convencemos de que a decisão de Gómez Bolaños de terminar fora genial, porque terminou onde queria terminar, no auge. Seria muito triste se tivéssemos seguido e fôssemos declinando! Não tem noção das ofertas que nos fizeram para que voltássemos a gravar juntos. Porém, a decisão de Roberto de finalizar foi perfeita. Demonstrou que é um homem inteligente...

A TV mexicana atual apela a qualquer recurso para obter audiência?

Em todo o mundo. Os norte-americanos imperaram com o talk show. O objetivo é explorar a morbidez* das pessoas e muitos dos casos que se vêem são pagos. Exibem as piores misérias humanas, porque com isso ganham IBOPE.

* morbidez: Relativo a doença; algo doentio. (Aurélio, adaptado)

Entrevista com Edgar Vivar

Edgar Vivar nega que os personagens do programa Chaves estejam brigados. Tradução da entrevista concedida em 14 de Setembro de 1997.

Santiago, Chile, 14 de Setembro. - O comediante mexicano Edgar Vivar, conhecido pelos seus personagens “Senhor Barriga” e “Nhonho”, negou que os atores da série “Chaves” (El Chavo del Ocho) estivessem brigados ou sem se falar.

“A série terminou porque cumprimos um ciclo e não porque brigamos, como muitos andam dizendo. O mais complicado foi Carlos Villagrán, porém os demais seguiram gravando e compartilhando mais alguns cenários juntos”, comentou Edgar Vivar.

O comediante disse que após a morte de Ramón Valdez e o afastamento de Carlos Villagrán, “foi muito difícil para nós continuarmos com a série” e “foi muito complicado uma outra união de todos, porque já era uma outra época e cada um de nós tinha muita atividade”.

Vivar explicou que “uma vez terminada a série “Chaves”, quisemos seguir com a magia e a ilusão para as crianças em diversos países do mundo de língua espanhola”.

Sobre o porquê de os personagens de “Chaves” fazerem tanto sucesso por tanto tempo, ele ressaltou: “um menino pobre, um senhor que não paga o aluguel, uma menina deveras inteligente, e cobrador de aluguel de bom coração, entre outros, misturados numa história genial, sempre serão lembrados e seguirão famosos”.

Edgar Vivar confessou que o criador intelectual do personagem “Nhonho” foi Roberto Gómez Bolaños; “Chespirito me chamou para construir o personagem e eu o vesti; lhe dei as características de como falar, as roupas e os dentes, a peruca e outros detalhes”.

“O Nhonho é um menino boníssimo e belíssimo que me permitiu descobrir a criança que todos temos dentro de nós”, disse e ressaltou que está dedicado quase por completo ao circo, porque tem outras atividades, como sua participação especial na telenovela “Alguna vez tendremos alas”.

Vivar, que disse estar muito ligado ao Chile porque sua bisavó nasceu no norte da cidade de Antofagasta, contou que seu circo conta com equilibristas, contorcionistas, acrobatas, cachorros ensinados e monólogos de “Nhonho” e “Senhor Barriga”. Recordou também que, na década de 1970, percorreu todo o Chile com um enorme sucesso, junto com o elenco da vila de “Chaves”.

A série “Chaves” é transmitida no Chile pela Megavisión, sócia da rede mexicana Televisa, e a utilizou para reapresentar a sua telenovela “Santiago City”, tirada do ar devido ao baixo IBOPE, o qual se elevou com as aventuras do menino mexicano.

Roberto Gomez Bolaños - Revista Veja 20/10/1999

"Chaves é uma criança com fome"

Graças ao personagem Chaves, de enorme apelo entre as crianças, o mexicano Roberto Gomez Bolaños, de 70 anos, ficou conhecido em 120 países. No Brasil, o programa Chaves passa há dezesseis anos no SBT e é até hoje a maior audiência nas tardes da emissora, com a média de 11 pontos no Ibope. O canal de Sílvio Santos acaba de comprar um pacote de programas inéditos, que serão exibidos no ano que vem com o nome de Clube do Chaves. No México, o humorista está aposentado da televisão há cinco anos. Hoje roda o país fazendo um espetáculo humorístico de teatro em que aparece sem fantasia. "Não tenho mais a mesma desenvoltura e agilidade do passado", diz. Na Cidade do México, Bolaños vive em uma confortável casa de 300 metros quadrados, onde mora com a esposa, Florinda Meza (a Dona Florinda de Chaves), ex-mulher de Carlos Villagrán, o rechonchudo Quico do programa. É interessante que três personagens de uma atração infantil tenham sido vértices de um triângulo amoroso. Bolaños recebeu VEJA semana retrasada, momentos depois do terremoto que sacudiu o México:

VEJA - De onde surgiu a inspiração para o personagem Chaves?

Bolaños - Foi só olhar em volta. Existem várias favelas na América Latina, as diferenças sociais são muito grandes. O Chaves é uma criança que não cresce porque não come. O personagem faz sucesso em qualquer lugar do planeta onde haja fome.

VEJA - O senhor tem doze netos. Quantas horas por dia uma criança deve passar na frente da televisão?

Bolaños - Acho que as crianças assistem a mais televisão do que deveriam. Mas essa é uma questão complicada. Em países como o México - e imagino que no Brasil seja assim também - a televisão é a grande babá da garotada.

VEJA - Sendo assim, os programas infantis não deveriam ter maior conteúdo educativo?

Bolaños - Isto deveria estar a cargo das emissoras governamentais. Quem tem o objetivo de divertir não tem a obrigação de educar. Não é obrigação do Chaves ensinar qual é a capital da França.

VEJA - Que cuidados deve ter um humorista cujo público é composto basicamente de crianças?

Bolaños - Sempre evitei fazer piadas com raças, religiões, opções sexuais e mulheres. Aliás, nos meus programas as meninas sempre são mais inteligentes. No Chaves, era a Chiquinha que arquitetava os planos mirabolantes.

VEJA - Existe uma nova safra de comediantes no México que apela para o humor chulo. Como o senhor vê isso?

Bolaños - Não me agrada nem um pouco. Mas acho que essa fase é passageira. Quando sobram piadas chulas, é porque falta talento. E gente sem talento tende a sumir rápido.

Entrevista com Maria Antonieta de Las Nieves

Impossível voltar a realizar "Chaves"

Tradução de entrevista concedida em 1998.

A atriz María Antonieta de las Nieves afirmou que não poderia voltar a realizar o programa “Chaves”, uma vez que três dos personagens dessa séria de comédia haviam falecido (o “Carteiro Jaiminho”, a “Dona Clotilde” e “Seu Madruga”).

“É preferível conservar dentro do coração esses personagens, que tinham vida própria e eram igual de importantes. Nem Roberto Gómez Bolaños desejava mais vestir o Chaves, nem eu a Chiquinha”.

Considerou que Javier López “Chabelo” e “Chiquinha” são os personagens mais queridos da família inteira, não só das crianças, e por isso pretende vesti-los entre as 100 representações do “ ‘Show’ da Chiquinha”, a partir de Novembro.

Disse ser a atriz infantil e familiar número um: “Tenho competência e não se pode negar: sigo sendo a número um”.

Com vinte e quatro anos encarnando a personagem, afirma que não deixará de ser a Chiquinha: “porque ela me dá toda a popularidade, inclusive a internacionalização na Europa e em toda a América Latina!”, confessa: “Se a minha personagem me deu tanta popularidade, pois com ela seguirei”, insistiu.

Confessou que houve uma etapa entre vinte e quatro anos de carreira em que se sentiu meio frustrada com a personagem “Chiquinha”, pecado que foi reparado quando Emilio Azcárraga lhe propôs a gravação do programa “La Chilindrina en apuros” (“Chiquinha em apuros”). Ela já tinha a intenção de falar com ele para ter seu próprio programa: “essa oportunidade eu agradecerei para sempre”, diz.

Comentou que, no início de sua carreira, pretendia passar a imagem de “dama jovem da televisão”, até Roberto Gómez Bolaños lhe propor: “espertona, perspicaz, porém bobona”, “pensei que seria ridículo, mas conforme passou o tempo compreendi a lição que Bolaños me deu: “um bom ator não deve menosprezar seus personagens”.

Com mais de vinte anos de carreira, “Chiquinha” reconheceu que está faltando publicidade em seu ‘Show’, porém não desiste da idéia das 100 representações, uma vez que já concluiu os contratos que tem em Monterrey, Nuevo Laredo e o Norte do país.

De las Nieves já apresentou dois projetos para a televisão, um de comédia e outro de concursos, e espera que a Televisa lhe dê luz verde, assim como a produção de Alberto del Bosque, encarregado dos programas infantis que vão ao ar nesta emissora.

elenco

Nos anos 70, o famoso comediante Roberto Gomez Bolaños, criou duas séries de sucesso : El Chavo Del Ocho e Chapulín Colorado, no qual foram exibidas pela Televisa. Essas séries foram criadas e gravadas de 1973 a 1983 e hoje, ainda são exibidas reprises dessas séries com grandes audiências em toda América Latina. Os atores eram amigos de Chespirito, que é casado de verdade com Florinda Meza (Dona Florinda).Segue abaixo o elenco das séries :

Esses mesmos atores trabalhavam também no "Chapolin", no qual faziam papéis mais engraçados do que no "chaves". Essas estórias ficavam sempre em volta do Chapolin, um herói mexicano atrapalhado, que surgia para defender pessoas indefesas. Mas ao invés de defender, atrapalhava. Resolvia os problemas sempre sem querer. A graça desses programas eram os recursos que eram usados, como objetos de papelão, pedras de isopor e os ridículos efeitos especiais, que fazem qualquer um rir.

Elenco:



Roberto Gómez Bolaños Chaves

Chapolin

Dr. Chapatim


Ramón Valdez Seu Madruga

Tripa Seca


Florinda Meza García Dona Florinda

Pópis


Edgar Vivar Seu Barriga

Nhonho


Maria Antonieta de Las Nieves Chiquinha

Dona Neves


Carlos Villagran Eslava Quico

Quase Nada


Ruben Aguirre Prof° Girafales

Porca Solta


Angelines Fernandez Dona Clotilde


Horácio Gomes Bolaños Godines

Pepe


Raul "Chato" Padilla Jaiminho

Saiba mais sobre Chespirito e suas séries : Chaves e Chapolin

O Chapolin já chegou a passar em horário nobre! Em 1991, durante 4 meses, foram exibidos os episódios mais recentes do Chapolin (1978-80) já vistos no Brasil, às 21 horas. Nesse horário, mais tarde, seria exibida a novela Carrossel.

Chaves estreou no SBT em 1984, no programa do Bozo, tendo apenas 13 episódios comprados (que provavelmente foram produzidos em 1973). Devido ao sucesso, novos episódios foram comprados em 1986, 1988 e 1991 (o último lote dava mais destaque ao Chapolin, em episódios de 1980 e 1981).

A música tema de quando o prof. Girafales e a dona Florinda se encontram é o tema do filme "E o Vento Levou" em outro arranjo. É a única música reconhecível da trilha sonora desse programa.

Há uma aluna da escola do Chaves que se chama Iara, que só disse 7 palavras e nunca mais apareceu de novo.

Ruben Aguirre, o Professor Girafales, antes de ser ator em "Chaves", era um alto executivo da Televisa. Alto executivo mesmo, com 1,95 de altura.

O Seu Madruga é "vagabundo", mas durante os episódios do Chaves já foi toureiro e lutador de boxe em flashback, sapateiro, carpinteiro, fotógrafo lambe-lambe, entregador de lenha, cabeleireiro, pedreiro, pintor de paredes e cenotécnico (montando um palco para uma festa).

Nos episódios mais antigos, o chão da vila é o próprio chão do estúdio.

Nas aulas de História, o pessoal da dublagem suava a camisa para fazer eles discutirem a história do Brasil. Mas em um dos últimos episódios que foram dublados no Brasil eles desistiram e falaram da história do México. E nem por isso o episódio ficou menos engraçado.

Quico vive chamando o seu Madruga de "gentalha", mas uma vez ele revidou, e disse: "Chiquinha, eu já te falei para não se misturar com mocorongos almofadinhas!"

A rua que fica na frente da vila mudou três vezes: no começo era uma rua toda branca pela qual só passavam pedestres, depois passou a ter carros, muros mais baixos e uma curva, e em 1978 perdeu novamente a calçada. A única coisa que se manteve igual foi uma misteriosa oficina ("taller"), presente nas três versões.

Os dois únicos episódios "datados" do Chaves são de 1979: um em que a Chiquinha recebe sua bisavó em casa, no qual ela faz referência a John Travolta (que estava em evidência com "Os Embalos de Sábado a Noite") e na carta que ela recebe dá para ler 1979. E no outro, um famoso ator de novelas chamado Hector Bonilla entra na vila porquê estourou o pneu do carro dele. Hector diz que o carro dele é um carro do ano. "79?", pergunta Chaves, e ele responde "Não, somente um!"

Fora isso, todos os outros episódios são quase que totalmente atemporais e não tem como descobrir quando foram feitos a não ser via chutômetro ou comparando a qualidade da imagem com esses episódios. Além desses, há o longa metragem "Aventuras em Marte", que é comprovadamente de 1980.

Além da Iara, há 6 alunos na classe do Chaves que nunca são chamados - e três até tem nome, Hygino, Elisabete e Verônica! Curiosamente, na Escolinha do Barulho da Record também haviam alguns que passavam pela mesma situação.

Roberto Goméz Bolaños (Chespirito) criou os programas Chapolin e Chaves em 1973 e suas reprises ainda fazem muito sucesso em vários países: Brasil, México, Peru, Colômbia e Venezuela.

Todos os atores eram amigos de Roberto Bolaños e poucos já haviam atuado em teatros. Sua esposa Florinda Meza foi uma das primeiras à aceitar o papel.

A primeira emissora à transmitir os seriados Chaves e Chapolin foi a Televisa, líder de audiência do México.

Chapolin Colorado foi resultado de uma brincadeira que Roberto Bolaños criou, uma sátira aos fortes super-heróis americanos.

No começo das séries Chaves e Chapolin, Roberto Bolaños teve de economizar custos referentes ao cenário porque a Televisa não pagava. Como não tinha dinheiro, fez as cenas com materiais baratos, como isopor e papelão. E no final, isso deixava os seriados mais engraçados ainda.

A equipe sofreu um acidente de avião e surgiram boatos de que tinham morridos, mas era mentira.

A série foi desfalcada. Três atores morreram: Ramón Valdez (Seu Madruga), Angelines Fernandez (Dona Clotilde) e Raul Padilha (Jaiminho "o carteiro"). Outro fator que caracterizou a decadência da série foi a saída de Carlos Villágran (Quico) para fazer carreira solo. O elenco desfalcado tentou fazer outro seriado (Chompiras). Mas não teve sucesso. Esse seriado foi exibido no Brasil pela CNT Gazeta entre 1996 e 1998.

Com a morte do Seu Madruga, tentaram colocar a avó da Chiquinha interpretada por ela mesma, para substituí-lo. Mas não deu certo, ninguém conseguiria substituir o Seu Madruga, pois só ele conseguiria fazer o seu papel, o seu jeito. Depois disso, a série foi aos poucos perdendo o ritmo.

Os atores da série Chaves também trabalhavam na série Chapolin, e faziam papéis mais engraçados. A graça desses programas também era os recursos usados com papelão, isopor e os efeitos especiais.

Roberto Bolaños exerce outras profissões: ele é escritor, ator de cinema, de televisão, de teatro, diretor e escritor. Concluiu uma faculdade de engenharia, mas nunca exerceu a profissão.

No começo o elenco das séries era pequeno. Mas com o decorrer dos anos surgiram mais personagens até chegar no que conhecemos.

Chaves passa há 18 anos no SBT e conseguindo grande média de audiência. O SBT comprou um pacote com programas inéditos exibidos com o nome de "Clube do Chaves".

Roberto Bolaños vive na Cidade do México, com Florinda Meza, ex-mulher de Carlos Villágran (Quico). O interessante era que os três faziam parte de um triângulo amoroso.

Roberto Bolaños teve a inspiração para criar o personagem Chaves pelas várias favelas na América Latina, onde as diferenças sociais são enormes. O personagem faz sucesso em qualquer lugar do mundo onde haja fome.

Nos programas de Roberto Bolaños as meninas sempre são mais inteligentes. No Chaves, era a Chiquinha que bolava seus planos usando sua esperteza contra o Chaves e o Quico.

Atualmente Bolaños faz peças teatrais com sua esposa. Villágran faz shows de comédia. Edgar Vivar trabalha num circo. Maria Antonieta trabalha num circo, onde ainda interpreta a "Chiquinha".

Guia de episódios do Chapolin Colorado

Como a maioria dos episódios não têm títulos, cada episódio tem a sua descrição.

No guia do Chapolin abaixo, você encontrará nomes dos atores.

No episódio 23, por exemplo, quer dizer que as paredes da casa de um personagem interpretado por Ramón Valdéz (Seu Madruga) saem voando.

  1. A Branca de Neve e os Sete Anões, partes 1 e 2.

  2. Chapolin usa a corneta paralisadora no salão de barbeiro do Ramon Valdéz.

  3. Chapolin ajuda um cientista à procurar os microparafusos que ele perdeu (Chirrin Cherrion).

  4. Os piratas, partes 1, 2 e 3*.

  5. Chapolin ajuda Julieu à conquistar Romieta, partes 1 e 2*.

  6. O Bebê Jupteriano.

  7. Os documentos confidenciais (microfones ocultos).

  8. A noiva de Carlos Villagran se apaixona por um lutador de boxe (Gurafales), e Chapolin ajuda Carlos Villagran à reconquistar a noiva desafiando Ruben Aguirre para uma luta.

  9. Chapolin ajuda uma enfermeira (Florinda M. Garcia) à quem foi mordido pelo cão raivoso.

  10. Chapolin defende o Medidor de Luz.

  11. O Alfaiate Valente, partes 1 e 2.

  12. Chapolin e Edgar Vivar descobrem que os Marcianos querem invadir a Terra.

  13. Chapolin ajuda Carlos Villagran e Florinda M. Garcia à fugirem do hotel jogando as bagagens pela janela.

  14. Chapolin visita o laboratório de um cientista, louco que quer fazer um transplante de cérebro, versões 1 e 2.

  15. Chapolin defende Dona Neves, pois seu sobrinho (Ruben Aguirre) contratou o Almôndega, o rei dos disfarces, para matá-la e receber toda a herança.

  16. Chapolin ajuda a turma à atravessar a fronteira.

  17. Chapolin ajuda à procurar Florinda M. Garcia, que se perdeu na floresta.

  18. Chapolin conta a história de Cristóvão Colombo.

  19. Chapolin ajuda as garotas de Vênus.

  20. Chapolin ajuda Carlos Villagran à procurar o tesouro do seu tatatata...ravô.

  21. Chapolin procura os contrabandistas liderados por Garrafa numa festa à fantasia, na casa de Angelines Fernandez.

  22. Chapolin luta contra o Racha Cuca, que não permite que ninguém use o poço.

  23. As paredes da casa do Ramon Valdéz saem voando.

  24. Chapolin defende Carlos Villagran e Florinda M. Garcia do Abominável Homen das Neves.

  25. Chapolin ajuda o delegado (Carlos Villagran) à procurar os presos que fugiram da Chefatura de Polícia.

  26. Chapolin conta a história de uma pobre vendedora de flores que se tornou uma dama.

  27. Carlos Villagran contrata um detetive para vigiar seu filho, que jogava seus brinquedos fora e dizia que um ladrão os roubou, partes 1 e 2.

  28. Chapolin e os Gêmeos Dançarinos.

  29. Chapolin destrói o boneco Simforoso de um ventríloqüo.

  30. Chapolin defende Florinda M. Garcia, que suspeita que sua casa está cheia de duendes.

  31. Chapolin usa a corneta paralisadora para defender Florinda M. Garcia, pois seu pai está obrigando ela à se casar com Carlos Villagran, que tem muito dinheiro.

  32. O vovô matador de ratos.

  33. Chapolin defende Carlos Villagran contra o Pistoleiro Veloz, no Faroeste.

  34. Chapolin troca o prontuário de Tripa Seca e Chinesinho, no hospital.

  35. Botina prende Chapolin, Florinda M. Garcia e Ruben Aguirre num escritório com uma bomba.

  36. Chapolin defende Florinda M. Garcia, que ficou sozinha em casa, depois que o seu marido, um médico, atendeu à um chamado falso feito pelo Mão Negra.

  37. Chapolin defende uma pobre camponesa que é obrigada à se casar com o filho da Bruxa Baratuxa.

  38. Chapolin procura um disco voador que escapou de um laboratório.

  39. Carlos Villagran e Florinda M. Garcia são obrigados à passar uma noite na casa para recebrem a herança e serem os donos da casa.

  40. Chapolin ajuda Ramon Valdéz à achar seu bloquinho de notas.

  41. Chapolin tenta derrotar o homen invisível (lembre-se de tinta, e tal...).

  42. Chapolin visita o estúdio de cinema, partes 1, 2, 3 e 4.

  43. O homem biônico (filmagem em Acapulco).

  44. Os ladrões fazem Chapolin tomar pílulas de nanicolina para esmagá-los.

  45. Chapolin ajuda à curar um louco velho que pensa ser o Chapolin Colorado.

  46. Episódio de uma expedição em que eles acham um esqueleto, mais tarde o carro atola.

  47. Chapolin tenta parar um robô, criado por Edgar Vivar, que se alimenta de ferro.

  48. Episódio do cachimbo HHH, e que no final descobrem que o ladrão era a mulher.

  49. O cleptomaníaco que roubava selos.

  50. Ramon Valdéz tem que ligar para o Doutor Zurita pois vai ter um filho. No final, ele descobre que a casa de onde ele usou telefone era a própria casa do Doutor.

  51. A obra dos operários.

  52. Doutor Chapatim quer ir à um jogo de futebol.

  53. Episódio do Dr. Chapatim de um casamento em que o casal perde o vôo.

  54. O teste dos pára-quedas.

  55. A pirâmide do Egito.

  56. Os ladrões tentam roubar a múmia do museu.

  57. O circo de pulgas.

  58. Super Sam e Chapolin se encontram num hotel.

  59. Episódio em que existem dois vizinhos no prédio, e acontecem alguns acidentes nos apartamentos deles.

  60. Florinda M. Garcia está desesperada porque o bebê dela está dentro de casa, com um fugitivo da cadeia. No final, descobrem que o bebê é um cachorro.

  61. Racha Cuca e Chapolin brincam com o cantineiro.

  62. Fura Tripa é despedido e quer se vingar dos outros que trabalhavam com ele.

  63. Chapolin ajuda Ramon Valdéz à fugir do presídio.

  64. Episódio da Cleopotra.

  65. Episódio em que uma espiã internacional tem um relógio controlador.

  66. O índio Pele-Vermelha.

  67. A peruca de Sansão.

  68. O vampiro (um dos episódios mais antigos).

  69. Chapolin guarda as costas da Condessa, a cadelinha mundialmente famosa.

*Os episódios marcados com asterisco o SBT não exibe mais ou nunca exibiu.